domingo, 25 de agosto de 2013

Anormal é mais legal

Sempre me adaptei bem aos lugares e às novas pessoas. Sempre gostei de observar a multidão e analisar atitudes alheias - e aprender com tudo isso. Sempre gostei de conversar sozinha, cantar sozinha, dançar sozinha. Me dou bem comigo mesma. Aprecio um bom livro num dia chuvoso (ou ensolarado, nublado, de qualquer jeito). Gosto do cheiro da manhã, e gosto do cheiro da gasolina também. Gosto de dirigir sem destino. Gosto de gente exagerada, gente que transborda, gente que não é padronizada. Gosto de rir - de gargalhar - e amo fazer os outros rirem. Aprecio uma dose de sinceridade, aprecio autenticidade e também gosto de estranheza. Nada de normal demais. Gente estranha me inspira, me leva a admirar coisas que ninguém admira; e eu gosto disso. Gosto de enxergar além do óbvio, mesmo sabendo que hoje em dia isso não conta nada. Gosto de viver no limite, de me testar (prova disso é minha conta bancária), de ver até onde posso chegar - me conhecer - mas conhecer de verdade verdadeira. Tenho asco de falsidade e mentiras. Gosto de fazer loucuras sem pensar, mesmo que depois bata aquele arrependimento: eu sempre vou poder olhar para trás e pensar "cacete,
não devia ter feito isso"; mas se eu não faço, como saber se os frutos serão bons ou ruins? Claro, tudo isso com sanidade mental, nada que possa acabar com minha vida toda. Tudo isso me prova uma coisa: eu estou viva, e muito bem - obrigada.


Uma vez ouvi uma frase que me marcou muito, era mais ou menos assim:

"Meu único conselho à juventude é: façam. Ao invés de ficarem se perguntando "será que eu devo fazer isso?", vá lá e faça. O máximo é você se arrepender depois e sentir uma raiva de si mesmo, mas isso passa logo".

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